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Embrapa 47 anos: Ciência impulsionando a agricultura

 

Investir em ciência e tecnologia gera emprego e renda. É isso o que mostra a 23ª edição do Balanço Social da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária. O documento, lançado na semana passada, durante as comemorações dos 47 anos da Empresa, mediu o retorno social de 160 soluções tecnológicas e cerca de 220 cultivares geradas pela pesquisa, apenas no ano de 2019, indicando que para cada real aplicado na Embrapa, R$ 12,29 retornam para a sociedade brasileira.

 

O deputado Itamar Borges, presidente da Comissão de Agricultura – CAE da Alesp e da Frente Parlamentar do Agronegócio Paulista, lembra que, em 2013, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo promoveu a solenidade de 40 da Embrapa, por sua iniciativa, com a presença de dirigentes e pesquisadores de todas as Unidades de SP.

 

“A Embrapa é uma das principais responsáveis pelo destaque internacional que o Brasil conquistou na agricultura. O desafio do país hoje é investir em inovação e pesquisa. Precisamos aumentar esse investimento para não perder a posição de destaque alcançada no setor. Enquanto os EUA, China e países europeus investem aproximadamente 3% do PIB em inovação, o Brasil investe somente 1,2%”, destacou o deputado.

 

A Embrapa conta com seis Unidades de Pesquisa e de Serviço e um Escritório no Estado, localizados em Campinas, Jaguariúna e São Carlos: Gestão Territorial, Informática Agropecuária, Instrumentação, Meio Ambiente, Monitoramento por Satélite, Pecuária Sudeste e Escritório de Campinas da Embrapa Produtos e Mercado. Também abriga um campo experimental da Embrapa Uva e Vinho, situado em Jales. São mais de 600 empregados, dentre os quais duas centenas de pesquisadores, que atuam em diversos temas, como agricultura de precisão, agroenergia, bioinformática, manejo e conservação de recursos naturais, mapeamento do uso e cobertura das terras, mudanças climáticas, monitoramento geoespacial, nanotecnologia, segurança e qualidade da carne e do leite, sustentabilidade da produção agropecuária, tecnologia da informação e zoneamento agrícola, além da promoção, comercialização e licenciamento de cultivares resultantes do melhoramento genético.

 

Criada em 26 de abril de 1973, a Embrapa representa um instrumento de política pública que contribui para a revolução agrícola e tornou o País referência mundial em agricultura tropical. Esse resultado foi obtido graças à importante cooperação com os institutos de pesquisa e universidades paulistas, demonstrando que essas instituições precisam ser mais valorizadas com recursos e orçamentos compatíveis com os desafios do presente e do futuro.

 

“Para a Assembleia de São Paulo, é de extrema importância celebrar este momento especial com a Embrapa. Cumprimentamos a todos os pesquisadores, técnicos e gestores da Embrapa no Brasil e em especial em nosso Estado. Em nome deles saudamos o atual presidente Celso Moretti e o ex-presidente Silvio Crestana, que dirigiu a Empresa entre janeiro de 2005 e julho de 2009, ao lado do Ministro Roberto Rodrigues, cientistas paulistas que muito contribuem para o desenvolvimento da nossa agropecuária, afirmalou o deputado Itamar Borges, ao ressaltar a contribuição, para a criação da Embrapa, de um grupo de economistas da Universidade de São Paulo liderado pelos ex-ministros Luiz Fernando Cirne Lima, Alisson Paolinelli, Luis Carlos Guedes Pinto, Delfim Netto e várias outras personalidades, aos quais homenageia, em nome “dessa referência na pesquisa agropecuária brasileira”, o ex-presidente e pesquisador da Embrapa Eliseu Alves. “Naquela época, o desafio era gerar novas tecnologias para aumentar a produção da agricultura e suprir o País com alimentos para a população crescente, além de atender as demandas para exportação. Ao longo desses quarenta e sete anos, esses desafios se renovaram e incorporaram os compromissos de sustentabilidade”, enfatizou o deputado.

 

Legenda foto 1: 30 anos Embrapa Campinas 2019

Legenda foto 2: Solene em homenagem aos 40 anos da Embrapa 2013